RENASCER!

Quem me dera ser assim

Tal fénix renascida

Pra poderem ter de mim

O que eu não tive na vida!

Ver nas cinzas novamente

O amor a querer brotar

Porque hoje certamente

Que aqui não teve lugar!

Entre as penas coloridas

Desta ave sem feição

Restam somente feridas

A sangrar do coração!

Quero finalmente ir no voo

Nessas nuvens azuladas

Para ser o que não sou

Uma alma entre outras…penadas!

E que aos poucos me levante

No romper de cada aurora

Pra revigorar no cante

Desse choro…que trago agora!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 29/08/2015
Código do texto: T5363062
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