Cidade Sem Nome
Aparentemente nunca irei aprender a lidar
Com a constante pungente presença
Da sua ausência.
Por mais que tenhamos nos odiado
Nos tempos recentes
Ainda reverberam
Os tempos bons
Os suaves
Dias.
De quando seu toque fulgia
E dele eu não fugia
Sabe?
As decisões peremptórias e acertadas que tomamos
Em momento algum soam dubidativas para mim
Mas as decisões que não tomamos
Que rumaram nossos caminhos
Do nosso início ao nosso fim
Deram-me momentos
Esses que dão
Agonia diária
Por terem
Acabado
Assim.
E Vambora ainda toca
Em cada livro
Que olho.
28/08/2015 - 21h42