O Cavaleiro
Vira e revira-me a memória,
Busca de entender tua história,
Escrevo com tinta preta em nanquim,
Com letras desenhadas traço teus passos.
Poderia mesmo atear tua bandeira.
Descrever tuas lutas e guerrilhas,
Conceber teu sangue em minhas veias,
Ornar de louros tuas conquistas.
Estaria mesmo a cada passo,,
Seguindo as glorias e conquistas,
Confrontando a reluzente espada,
Com o fino fio de minha navalha viva.
Surge que se esgota o meu tempo,
E que acabo como o vento ,
Que percorre as fibras do meu corpo,
Morrer não faz diferença, só chegou a hora.