O Cavaleiro

Vira e revira-me a memória,

Busca de entender tua história,

Escrevo com tinta preta em nanquim,

Com letras desenhadas traço teus passos.

Poderia mesmo atear tua bandeira.

Descrever tuas lutas e guerrilhas,

Conceber teu sangue em minhas veias,

Ornar de louros tuas conquistas.

Estaria mesmo a cada passo,,

Seguindo as glorias e conquistas,

Confrontando a reluzente espada,

Com o fino fio de minha navalha viva.

Surge que se esgota o meu tempo,

E que acabo como o vento ,

Que percorre as fibras do meu corpo,

Morrer não faz diferença, só chegou a hora.

Teresa Cristina Monteiro
Enviado por Teresa Cristina Monteiro em 28/08/2015
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