O retalho da sombra
 
 
Vejo um céu quase nu
Em nuvens desertas
Com efeitos sincrônicos
E em plena concordância
Com a sombra que vem
Depois que o sol aparece
E acompanha na luz
O retalho da sombra
Que deita no espaço
Enquanto o sol não chega
Na parte que sonho
E penso para dentro
Em ideias isoladas
Que vejo sombreadas
Sinto-me igual ao silêncio
E gosto do que cabe
Dentro de mim
Em retalhos ou fragmentos
Do lado surreal
Que escoa na abstração
Das páginas inerentes
Ao caminhar na vida
Quase vaga





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Gernaide Cezar
Enviado por Gernaide Cezar em 28/08/2015
Reeditado em 25/08/2019
Código do texto: T5362376
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