Da vida sem tempo
O sol deita na tarde
E se põe entre
O mar e o céu
Na noite escura
Da vida sem tempo
Onde o vento entoa
E balança as cortinas
Numa janela em mutação
Para deitar uma canção
Na vertigem que se parte
E o poeta segue
O canto dos pássaros
E numa realização plena
Desce os degraus do sonho
E desperta nos versos
Que na página branqueia
Deixando as lembranças
No silêncio lúdico
E na sensação da beleza
O sol aparece na luz
Do horizonte em cores
E outro dia surge
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