DO CAOS QUE MEU CORPO CARREGA

Do caos que meu corpo carrega,

Ilhado é sentir liberdade,

Num corpo sem regras,

O espirito é sempre selva...

Do caos que meu corpo carrega,

Come, feito em festa,

É gozo, nosso nos outros,

Bem pouco, é a teia que liga!

Do caos que meu corpo carrega,

Bem verdade, infecta-se,

Que da lama, pura é o estume,

Somos homens de estreitos costumes!

Do caos que meu corpo carrega,

Ser, linha reta, valido não será!

Bom, será ter trégua,

Onde o corpo, o espirito não se entrega.

Severino Filho
Enviado por Severino Filho em 27/08/2015
Código do texto: T5361497
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