Delírio.

Perfume de ligeiro amargor,

O delírio de imensa proporção,

Fazendo do irreal ser quase verdade,

E do desatino ser quase razão.

Como se fosse algo nunca visto,

E sentisse algo muito próximo,

Talvez não visse e nem ouvisse,

Talvez, talvez e sempre a incerteza.

Como te contar milhões de contos,

Como preparar o teu mundo tão mudo,

Era um silencio que ensurdecia,

De um intranquilo reencontro.

Parei por longos tempos,

Numa estrada de pedregulhos,

Caminhando no cansaço do sol quente,

Apenas quero água aliviando a sede.

Teresa Cristina Monteiro
Enviado por Teresa Cristina Monteiro em 27/08/2015
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