Meras lembranças
De novo, sozinho, caminho pelas ruas da cidade,
Em busca de meu amor, quiçá de mim próprio,
Que se perdeu nos descaminhos da vida, em opróbrio,
Em busca, talvez, de encontrar a almejada felicidade.
Repousei, por momentos, nos bancos da praça,
Onde a vi pela vez primeira, linda, entre amigas,
Onde nos juramos que iríamos juntos, por onde siga
Este caminho que se nos mostrava cheio de graça.
Retornei à ora inexistente mangueira onde fizemos amor
Pela vez primeira, acolhido em seu regaço, em noite de lua,
Senti-a de novo delirar em meus braços, pura e nua,
Como das tantas vezes após, para saciarmos o clamor.
Em meu devaneio, não mais encontro a amada criança,
Não divago em seus seios, não me perco em seu umbigo,
Não mais me envolvem suas coxas, não está comigo,
Imagem difusa que se perdeu, tornada mera lembrança...
De novo, sozinho, caminho pelas ruas da cidade,
Em busca de meu amor, quiçá de mim próprio,
Que se perdeu nos descaminhos da vida, em opróbrio,
Em busca, talvez, de encontrar a almejada felicidade.
Repousei, por momentos, nos bancos da praça,
Onde a vi pela vez primeira, linda, entre amigas,
Onde nos juramos que iríamos juntos, por onde siga
Este caminho que se nos mostrava cheio de graça.
Retornei à ora inexistente mangueira onde fizemos amor
Pela vez primeira, acolhido em seu regaço, em noite de lua,
Senti-a de novo delirar em meus braços, pura e nua,
Como das tantas vezes após, para saciarmos o clamor.
Em meu devaneio, não mais encontro a amada criança,
Não divago em seus seios, não me perco em seu umbigo,
Não mais me envolvem suas coxas, não está comigo,
Imagem difusa que se perdeu, tornada mera lembrança...