ESTRELAS

Há estrelas que brilham,

Outras ofuscam,

As que brilham,

tem almas nobres,

são humildes,

simples...

Inteligentes,

interessantes.

As que ofuscam,

quem ser grandes,

mas, são frágeis,

quase opacas,

Cobertas por nuvens cinzas.

A estrela que brilha,

Não precisa de pedestal,

Nem ser central,

Exigentes de tantos olhos...

Não se fazem únicas,

mas, se destaca entre as demais...

É como uma mulher bela,

Que sua beleza se exterioriza,

No que belo se tem por dentro.

Ela é de dentro para fora,

Enquanto as outras,

Tentam levar para dentro,

O que não consegue ter por fora...

No seu mais íntimo desejo,

Ser humilde,

grandiosa ao mesmo tempo.

Não tenho olhos para estrelismos...

Aquelas que se acham únicas,

Superiores...

Acima do bem, e do mal,

Do belo e do feio,

Do amor e da dor...

Essas....

morrem silenciosas,

na escuridão das minhas noites,

E eu as apago do meu céu.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 26/08/2015
Reeditado em 26/08/2015
Código do texto: T5359695
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