O DOLENTE FAJUTO
O DOLENTE FAJUTO
Mal não era comum
como Mal queria
que o mal fosse
um bem sentido
Mal não ia visitar
ninguém que
Mal conhecia bem
se o bem que fazia
a mal
Mal não entendia
muito bem
queria ir ver o sol
do monte
no horizonte
onde todos faziam
um mal bem
menor que o mal
que Mal queria
sorria do fraco
sal que não tem
lágrimas
das lástimas jazidas
de água fervida
nos corpos
que Mal dizia
que mal fazia
este bem que corria
que ela queria
outra bebida
quando Mal ouvia
palavras gritadas
poucas sílabas
imita uma raiva
que crava olhos
de raiva
no bem que mal
parecia
quando o bem
que Mal pensava
era doce
quanto de mal
trazia
precoce
mal se ia
para o bem
onde ninguém mais
via o mal
que nascia
dentro do Mal à dias..