RIBEIRA...
Se o barco que a leva, busca um porto
Que nem os olhos do mar sabem...
Soprem-se ao vento e que não vaguem
A deriva de um destino morto.
O ato de ficar é tão majestoso...
causa conforto aos teus arremessos
Guarda os remos dos seus recomeços
E desfaz-se num solo já ansioso.
O gesto de partir nada tem de mágico.
Ancore-se nos braços dos abraços
Em meio às tormentas em que sorri
E não se deixe acordar desse sonho
Abandone esse barco tristonho
Pois o amor chegou em ti.