Do descobrimento da cidade nova
Eu me perdi e me encontrei lá.
Da janela, agora, posso ver o mar,
mas não é a mesma coisa.
Os carros vêm e vão,
o tempo passa devagar
e não condiz com a pressa.
Eu vejo flores e vejo pedras
da minha realidade concreta.
Eu me perdi
e me pergunto se a aventura valerá.
Os prédios me encaram,
eu fujo, vou com a noite.
Volto e me desloco mais um pouco,
até aprender a me encontrar, de novo.