Jogo de azar

Se for jogo, eu creio, é de azar.

Pois a indiferença é uma roleta russa,

Arma clandestina prestes a disparar,

Enquanto o medo interno pulsa.

Prefiro a dor do corte na pele

A fingir que não existo.

Preparo-me no ventre reles

Selvageria mundana em busca do êxito.

A nau perdida se rebela

No pipilar de gotículas insólitas,

Se não tem vento pra que serve a vela?

Meu barco sucumbido ancora na margem morta.

Dayde W Nikolas
Enviado por Dayde W Nikolas em 22/08/2015
Código do texto: T5355620
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.