Penitência.

Na neblina fria,

Do silêncio oculto, o vento mudo,

Nada dizia.

Congelava a dor e antipatia

Pelo mundo de almas perdidas.

Não era Deus nem tão pouco demônio,

Mas me sentia o julgador.

Não reprimia a dor de não amar meu eu,

E me torturava como um sádico que necessita sofrer.

Jurei viver,

Cada segundo a mesma dor de todos os dias,

E nas lembranças frias

Das minhas desilusões

Clamava ardentemente

Para que essa dor permanente

Me fizesse morrer por todos eternamente.

DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 21/08/2015
Código do texto: T5354086
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