Do Silencio, Do Homem e do Luar
Eis o Silencio para o homem
Tal como um lago sem vento
Que limpido reflete o Luar
Pra Lua não ha amagura
Nos rastro do lago
Que seus proprios atos
Por ventura lhe tragam pesar
Mas podre do homem
Que quando defronte
Do pesar a fonte
Ver-se refletido como o luar
Mas o que somos
Se não imagens
Que nos contam, falacias e bobagens
Em uma Terra
Que é a paisagem
De nosso proprio sonhar
Nas nossas mãos
A pedra
Que no lago as ondas desperta
E velam o nosso pesar
Mas ainda, no fundo
Sempre hávera o silencio
Para quando o homem em seu ultimo alento
Ver-se refletindo, tal como a lua
A Luz Solar