À paz
À paz
A paz, enfim conseguida,
Traz uma planura de intentos
Amontoados nos dias lentos
De agora... Somos dores nas juntas...
Talvez na consciência,
Sei lá quantas haveremos de cumprir
E aceitar... Daqui em diante o quintal
Torna-se maior, pequeno que era,
A calçada tropeça na rótula,
Os carros são mais velozes
E menos cuidadosos ante
A perna troncha dos ‘terceiridados”.
Toda a pressa da juvenilidade
Atropela projetos, invade o espaço
Denominado privativo,
Vago para idosos...
Mal acabados sair das timoratas
De um trabalho penoso efeito,
Para recriar gerações novas
Para velhos sonhos
Desfeitos...
Sergiodonadio.blogspot.com