À paz

À paz

A paz, enfim conseguida,

Traz uma planura de intentos

Amontoados nos dias lentos

De agora... Somos dores nas juntas...

Talvez na consciência,

Sei lá quantas haveremos de cumprir

E aceitar... Daqui em diante o quintal

Torna-se maior, pequeno que era,

A calçada tropeça na rótula,

Os carros são mais velozes

E menos cuidadosos ante

A perna troncha dos ‘terceiridados”.

Toda a pressa da juvenilidade

Atropela projetos, invade o espaço

Denominado privativo,

Vago para idosos...

Mal acabados sair das timoratas

De um trabalho penoso efeito,

Para recriar gerações novas

Para velhos sonhos

Desfeitos...

Sergiodonadio.blogspot.com

sergio donadio
Enviado por sergio donadio em 19/08/2015
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