Os Escritos

Meu coração sangra de ira,

Que ódio mortal me inspira,

Que paz intensa de anjos,

Tenho que escrever...

Para viver preciso respirar,

Tudo que inspiro e expiro,

Sempre a satisfazer a escrita,

Quero viver solto ou em folguedo.

Nas paredes escrevi com carvão,

E na areia escrevi com gravetos,

Nos troncos das arvores usei canivete,

No coração somei atitudes e procedimento.

Se achares papéis que escrevi pelo tempo,

Escondidos em lugares mais secretos,

Aproxima teu entendimento a escrita,

E fixa o olhar nos horizontes da vida.

Teresa Cristina Monteiro
Enviado por Teresa Cristina Monteiro em 19/08/2015
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