Os Escritos
Meu coração sangra de ira,
Que ódio mortal me inspira,
Que paz intensa de anjos,
Tenho que escrever...
Para viver preciso respirar,
Tudo que inspiro e expiro,
Sempre a satisfazer a escrita,
Quero viver solto ou em folguedo.
Nas paredes escrevi com carvão,
E na areia escrevi com gravetos,
Nos troncos das arvores usei canivete,
No coração somei atitudes e procedimento.
Se achares papéis que escrevi pelo tempo,
Escondidos em lugares mais secretos,
Aproxima teu entendimento a escrita,
E fixa o olhar nos horizontes da vida.