sobre preguiça e esperança
As vezes bate de um desanimo
Desse tal de ser humano
Preguiça de conversar
Mantendo relações cada vez mais rasas
Com olhar junkie
Dou atenção a cada conversa besta
E aos pássaros no céu, a árvore do outro lado da rua
_Que vontade de comer um sonho
_Tenho que terminar de ler aquele livro do velho Buk.
As vezes no meio do desanimo
Aparecem pessoas interessantes,
Não pedantes
Que fazem a diferença, de tão raras, na vida.
Um chopp bom, um elogio escondido,
Conversa de bar que permanece na memória
No momento agradeço a ao universo,
Depois volto ao mundo medíocre que me enche de preguiça
Ouço uma musica e me calo.