Condenado
Às vezes penso/
Lá na minha solidão/
Há uma saudade de você/
Que fica presa na garganta/
Que me exaure as forças/
E ao invés de me alimentar/
Mata-me bem devagar/
Mas se eu voltar/
Posso encontrar lá/
O mesmo que deixei/
Ai então/
A razão/
Deixa-me a vontade/
Pra viver os dias sentindo dores/
Não culpo você/
Embora a sua sapiência/
Tenha sido fútil demais pra julgar/
Eu errei/
E não mereço de Deus/
A segunda chance/
Ser feliz agora/
É apenas uma remota lembrança/