Só Jesus

Nossos quantos ratos

Furtando o queijo do prato

Surgem suavemente

Surpreendendo a gente

E permanecem no anonimato.

Raramente deixam pistas

E com eles nada acontece

São vigaristas que engordam, enriquece.

Mesmo que armem a ratoeira

Ela permanece intocável, inteira.

Porém, sem a isca.

Parece ter sensor no olfato

Dividem o produto

Nem fica saliva no prato

Por quanto tempo eu luto

Será que um dia isso vai ter fim?

Diz pra mim?

Talvez até cruze com eles na rua

Em dia de sol noite de lua

Como saber

Possivelmente trocam de pelo

E sem tornozeleira no pé

Vê-lo só Jesus de Nazaré.

Francisco assis silva é poeta e militar

Email: assislike1@hotmail.com

maninhu
Enviado por maninhu em 16/08/2015
Código do texto: T5348142
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