MIRTES EM O CASO DO HOMEM DE ROSA
MIRTES E O CASO
DO HOMEM DE ROSA
O despojo desposado
ante ontem
ontem a noite
ainda tinha ela nos braços
estilhaços do vidro
iris violenta
frequenta agora
o passeio das donzelas
das damas da noite
das vontades vivas
em carnes servidas
de perfumes alados
maquiagem de máscara
encara o depressa
sentido
querem o desprazer
dos dias na noite vinda
de prazer dançado
suando qualquer tom
qualquer tom possua-me
destrua-me do insólito
querendo amar
tragos em bocados
de taças e copos
copos em traças
traça o copo volumado
derramando vertigens
virgens sonhadas
elas são virgens todo dia
ele ficou virgem
da noite p’ro dia
entrou devagar no salão
frenético de olhar
tremulo inseguro
o escuro permite
enganar
cores sobre cores
rostos impostos
cobrando recado
do amor partido
confuso destrói muros
venha ao deleite
do enfeite musical
tocando alegrias antigas
novas anfíbias
fazem arder chamas
lá fora
chamas lá fora
clamas desforra
do eu vingado agora
num beijo qualquer lábio
“nenhum corpo incomoda
as vitimas da prisão”!
MIRTES AND THE CASE
ROSE HOME
The spoil married
before yesterday
last night
still I had her in his arms
Glass splinters
violent iris
attends now
the ride of maidens
the ladies of the night
of living wills
served in meat
winged perfume
mask of makeup
sees the fast
sense
They want displeasure
days of the coming night
the dancing pleasure
sweating any tone
any tone has me
destroy me of unusual
wanting love
tragos into pieces
bowls and cups
cups moths
traces the volumado glass
pouring dizziness
Virgin dreamed
they are virgins every day
he was a virgin
night p'ro day
slowly entered the hall
frantic look
trembling unsure
Dark permits
trick
colors on colors
Taxes faces
charging comment
Love party
confused destroys walls
come to delight
musical ornament
playing old joys
new amphibious
They make burning flames
out there
flames out there
you cry rematch
the self vindicated now
a kiss any lip
"No body bothers
the prison victims "!