PROMESSA

PROMESSA

Já era uma aspiração antiga

E agora "já pode ser tarde",

Mas era "numa canção amiga"

Que eu te mostraria como o meu coração arde.

Essa canção seria "o barquinho da esperança"

Para te levar o meu amor.

Mas, "num olhar" de confiança,

Consegui ser eu o transportador.

Cheguei por fim ao meu destino,

Vindo da "cidade mar" com esta veia,

Para esse "canto de passagem" pequenino,

A mui nobre e sempre leal Grande Aldeia.

Mas a minha "maneira de ser"

É em tudo diferente,

É a todos bem querer,

É o "silêncio de tanta gente".

"Quero-te, choro-te,

Odeio-te, adoro-te".

Mas chorar e odiar, porquê?

Por não estares ao pé de mim, já se vê.

Mas "este quadro" singular

Em que "notícias vêm, notícias vão",

Há-de algum daí acabar,

Nem que tu digas que não.

Neste "tricot de cheiros"

Em que a saudade abarrota

Nós não somos os primeiros.

É mais antigo que "a padeirinha de Aljubarrota".

E foi "pelo fim da tarde"

Que eu enfim percebi

Porque é que o meu coração arde:

É por causa de ti.

Mas "que coisa é esta vida?"

Será o fruto do nosso desencontro?

Eu aqui te prometo, minha querida,

Está para breve "o nosso encontro".

NOTA: Entre aspas estão os títulos das canções concorrentes ao festival da canção de Portugal de 1995. Mais uma brincadeira das minhas

Luis Lion Castro
Enviado por Luis Lion Castro em 15/08/2015
Código do texto: T5347555
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