asas de um rio

Um rio que não voa

Morre de sede,

de fome

e de tristeza....

Nunca corte as saus asas,

asim, ele nunca terá

a sua terceira viagem

que é encharcada da doçura pura de poesia.

Um rio tem asas...

e nela contém sonhos

Que pulsam em sua alma,

onde escorre sangue

que sangra em cores,

em cheiros seminais

Raimundo Carvalho
Enviado por Raimundo Carvalho em 15/08/2015
Reeditado em 15/08/2015
Código do texto: T5347294
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