Quando

Quando meu “Eu”

finalmente entender

que é fruto da ilusão,

arrancarei aplausos,

do “Eu” da solidão.

Quando as sobras que me fartaram

se desprenderem das demais,

certamente a busca que cultivo

cessará por se saber completa.

Quando tudo for maior

que minha mesquinhez,

é certo que o vazio

me abraçará de vez.

Aí meu descontentamento

virá de novo à tona,

mas, no final da luta,

eu sei, vou estar na lona.

Marçal Filho
Enviado por Marçal Filho em 14/08/2015
Reeditado em 27/07/2016
Código do texto: T5346334
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