Quando
Quando meu “Eu”
finalmente entender
que é fruto da ilusão,
arrancarei aplausos,
do “Eu” da solidão.
Quando as sobras que me fartaram
se desprenderem das demais,
certamente a busca que cultivo
cessará por se saber completa.
Quando tudo for maior
que minha mesquinhez,
é certo que o vazio
me abraçará de vez.
Aí meu descontentamento
virá de novo à tona,
mas, no final da luta,
eu sei, vou estar na lona.