SATISFEITA

Às vezes sou como o vento

passo ligeira e insensível

nem vejo a flor do caminho...

Noutras, sou tão devagar...

E lentamente respiro,

incapaz de calcular,

o milagre que me sustenta.

Noutras sou bem antenada...

Nada me escapa à atenção...

Lacrimejo de emoção...

E assim, eu venço a jornada...

Lenta, presente, avoada,

rindo de satisfação.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 13/08/2015
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