Há
Há borboletas amarelas
Voando no céu avermelhado
Há beterrabas roxas
No chão fertilizado
Há o vinte e seis
Antes do vinte e sete
Há sujeira de três
No azul do carpete
Há seringas do medo
Causando grande pavor
Há os cuidados do cedo
Feitos pela mãe de amor
Há tu que agora lê
Todo esse vazio de existir
E agora você consegue ver
Só porque eu escrevi?
Há tudo que você quiser
Tudo que seu imaginário vê
Há no o que você quer
Basta você crer