O NADA POÉTICO A CONSPIRAR O TUDO NA POESIA
nada mais sou se não o óbvio da poética inflamada de puro tédio duvidoso e compulsivo...
... nada mais sou se não a metáfora mau aplicada que oferta outro sentido e equívoco à palavra...
... nada mais sou se não o desejo desnutrido que coíbe saberes e poderes ao prazer...
... nada mais sou se não o alho cuspido no olhos de cegos de almas que nada mais querem se não permanecerem adormecidos...
... nada mais sou que se não o vômito do nati-morto que nega ao seio a maternidade e amadurecimento de vida...
... nada mais sou se não o negar sistemático daquilo que rompe úteros mentais e que desejam liberdade e vida própria...
... nada mais sou se não o escrevinhador que com velados temores ainda ousa e adentra a poiésis do viver...
COMO SER UM FLERTE POÉTICO, CUSPO AO UNIVERSO UM POUCO DAQUILO QUE REFLETE EM MIM O POETA INSANO COM SEU POETIZAR...
SOMOS SIM ESPELHOS E RESPONSÁVEIS POR TUDO AQUILO QUE ESCREVEMOS ...
... OU NÃO...