O NADA POÉTICO A CONSPIRAR O TUDO NA POESIA

nada mais sou se não o óbvio da poética inflamada de puro tédio duvidoso e compulsivo...

... nada mais sou se não a metáfora mau aplicada que oferta outro sentido e equívoco à palavra...

... nada mais sou se não o desejo desnutrido que coíbe saberes e poderes ao prazer...

... nada mais sou se não o alho cuspido no olhos de cegos de almas que nada mais querem se não permanecerem adormecidos...

... nada mais sou que se não o vômito do nati-morto que nega ao seio a maternidade e amadurecimento de vida...

... nada mais sou se não o negar sistemático daquilo que rompe úteros mentais e que desejam liberdade e vida própria...

... nada mais sou se não o escrevinhador que com velados temores ainda ousa e adentra a poiésis do viver...

COMO SER UM FLERTE POÉTICO, CUSPO AO UNIVERSO UM POUCO DAQUILO QUE REFLETE EM MIM O POETA INSANO COM SEU POETIZAR...

SOMOS SIM ESPELHOS E RESPONSÁVEIS POR TUDO AQUILO QUE ESCREVEMOS ...

... OU NÃO...

Roberta Lessa
Enviado por Roberta Lessa em 12/08/2015
Código do texto: T5343472
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.