Noites
Entre nós
Tinha que ter estrelas na escuridão do céu
Tinha que ter estrelas na escuridão do céu
Tinha que haver assim solta, toda a imaginação.
Tinha que, da poesia, nascer um amor.
Tinha que, da poesia, nascer um amor.
Passeando em nossas almas, tão doce, feito mel.
Tinha que ter essa distância,
Tinha que ter essa distância,
negando aos nossos lábios, o sabor dos beijos.
Sem apagar no peito tão funda esperança.
Tinha que ter a hora exata num encontro
Quando tão sozinhos.
Entre nós
Tinha que ter a sublime cor,
Aguçando os meus desejos
também, as respostas, invadindo anseios
Tinha que ter as noites.
Aguçando os meus desejos
também, as respostas, invadindo anseios
Tinha que ter as noites.
Não seria um amor completo
Se em nós...
Se em nós...
Não queimasse por dentro, os devaneios.
Tinha que
Haver em mim, esses desejos, frenesi, loucura,
tinha que ser sempre a minha razão à sua procura.
Tinha que haver em nós, as mais lindas paisagens
tinha que haver para a minha a alma no amor, a cura.
Tinha que haver em nós, as mais lindas paisagens
tinha que haver para a minha a alma no amor, a cura.
Entre nós
Tinha que ter dividindo os sonhos, minha lua,
sempre tão sua.
Tinha que ter dividindo os sonhos, minha lua,
sempre tão sua.
Tinha que haver essa mútua compreensão
Esse tempo mágico de silêncio
que tanto diz da nossa realidade e ilusão.
que tanto diz da nossa realidade e ilusão.
Tinha que ser amor assim,
levando-me inteira
Nesse desejo claro, a toda hora nas noites escuras
Clareando-me à sua luz nas suas palavras verdadeiras.
levando-me inteira
Nesse desejo claro, a toda hora nas noites escuras
Clareando-me à sua luz nas suas palavras verdadeiras.
Liduina do Nascimento
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