Moralista.

Pelos céus, como estou exausto.

Corpo, mente e alma... Tão cansados.

De tanto pisar descalço, sob a areia quente da praia.

Os pés calejam, se racham.

Nem sinto falta, dos velhos chinelos.

Pau para dar em doido.

Creio, que não poderia pensar, em melhor colocação.

Para essa vida cotidiana.

Que pelos céus, como me cansa.

Esgota-me, a cada pensamento repetitivo.

Como um aluno, vejo cada mestre.

Cada um deles, tentando enfiar algo em minha cabeça.

Menos os de filosofia e sociologia.

Que ao contrário, tentam tirar algo da minha cabeça.

Notei isso, num ponto tardio.

Os costumes rotineiros, de meus ancestrais.

Pregam-me, em lugares limitados.

Como um Box de banheiro, de onde os pensamentos não saem.

Nem minhas faltas nefastas.

Que às escondo e pago de moralista.

Não há nada que canse tanto, quanto o moralismo.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 10/08/2015
Reeditado em 07/09/2020
Código do texto: T5341763
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