Ardilosa

A cada capítulo lido, é como um conto revivido.

Tu me contastes tão maravilhosamente bem esse texto..

Quase creio que eras tu o misterioso conde.

Se fosse dada a romances, teria simplesmente me deixado levar.

Assim como a bela donzela se deixa enganar pelo cafajeste do livro, tu bem que tentas.

Mas a ardilosa em sua frente, sorri, finge não saber e lhe deixa mais um capítulo contar, como sendo tuas as memórias daquele lugar.

Olhando-te sorrindo ela quase vê, o mestiço que finge ser...

“E seu o seu pai soubesse que estava dando ouvidos a esse tipo de gente, teria lhe enviado imediatamente para o internato. Mas longe das vistas dele e dos criados, ela sorria para o moço que lhe fazia delirar, sem ao menos lhe tocar as mãos...”

Imaginou-se vivendo naquela época e rebelando-se contra sua família por amor a este pobre demônio, que de maligno tinha apenas o nome.

Sorria jovial, ele estimulado por seu fascínio lhe contava mais e mais...

Passaram-se meses nesse encantamento juvenil.

Até que numa bela manhã ela foi ter-se no local combinado, sentou-se decidida a contar sobre seus anseios, esperou ansiosa a chegada de seu professor...

O tempo passou, o dia fez-se luar, foi-se para casa, intrigada ficou, por respostas procurou...

E as procura até hoje...

Ao que parece foi apenas uma mais de suas alucinações.

By Lilyth Luthor

Lilyth Luthor
Enviado por Lilyth Luthor em 10/08/2015
Código do texto: T5341305
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