Ardilosa
A cada capítulo lido, é como um conto revivido.
Tu me contastes tão maravilhosamente bem esse texto..
Quase creio que eras tu o misterioso conde.
Se fosse dada a romances, teria simplesmente me deixado levar.
Assim como a bela donzela se deixa enganar pelo cafajeste do livro, tu bem que tentas.
Mas a ardilosa em sua frente, sorri, finge não saber e lhe deixa mais um capítulo contar, como sendo tuas as memórias daquele lugar.
Olhando-te sorrindo ela quase vê, o mestiço que finge ser...
“E seu o seu pai soubesse que estava dando ouvidos a esse tipo de gente, teria lhe enviado imediatamente para o internato. Mas longe das vistas dele e dos criados, ela sorria para o moço que lhe fazia delirar, sem ao menos lhe tocar as mãos...”
Imaginou-se vivendo naquela época e rebelando-se contra sua família por amor a este pobre demônio, que de maligno tinha apenas o nome.
Sorria jovial, ele estimulado por seu fascínio lhe contava mais e mais...
Passaram-se meses nesse encantamento juvenil.
Até que numa bela manhã ela foi ter-se no local combinado, sentou-se decidida a contar sobre seus anseios, esperou ansiosa a chegada de seu professor...
O tempo passou, o dia fez-se luar, foi-se para casa, intrigada ficou, por respostas procurou...
E as procura até hoje...
Ao que parece foi apenas uma mais de suas alucinações.
By Lilyth Luthor