Eterno agosto...
Vou trilhando rumos com o sol no rosto...
Nos ombros disposto um fardo de desgosto.
E me vou todo remendado, quase descomposto.
Na noite sou resto de chuva fria. Tão exposto...
No dia: ave que não gorjeia. Um encosto.
E estes olhos não são mais que duas frestas de mau gosto!