Eterno agosto...

Vou trilhando rumos com o sol no rosto...

Nos ombros disposto um fardo de desgosto.

E me vou todo remendado, quase descomposto.

Na noite sou resto de chuva fria. Tão exposto...

No dia: ave que não gorjeia. Um encosto.

E estes olhos não são mais que duas frestas de mau gosto!

IVAN CORRÊA
Enviado por IVAN CORRÊA em 09/08/2015
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