Cézanne: natureza morta com maçãs
1895/1900.óleo s/tela
74 x93 cm
Musée D Orsay- Paris
APENAS AS MAÇÃS DE CÉZANNE
Entre as dobras e os véus
da branca toalha,
sob a chama do pincel queimante,
nesta redoma amante,
Cézanne pinta a lírica das maçãs do mundo.
Uma a uma mancha -as todas as manhãs,
com suas ásperas mãos
de sangue e romãs
e assim elas repousam em modelo cativo,
sob o grunhido das vozes da selva,
no grande atelier da alma,
seu bosque nativo,
no delírio entre luzes e cores,
marchetadas, também, pela alvura
dos lençóis das telas.
Escarlates, púrpurinas, indóceis,
recolhidas, atrevidas, indómitas,
chorosas ou meninas,
elas são apenas as maçãs de Cézanne,
leveza e densidade em líricas nacarinas.
ele as modela entre tinturas e dores
com omagma do mundo,
respira a natureza morta
-Vida, te amo!
www.lilianreinhardt.prosaeverso.net
www.cordasensível.blogspot.com
1895/1900.óleo s/tela
74 x93 cm
Musée D Orsay- Paris
APENAS AS MAÇÃS DE CÉZANNE
Entre as dobras e os véus
da branca toalha,
sob a chama do pincel queimante,
nesta redoma amante,
Cézanne pinta a lírica das maçãs do mundo.
Uma a uma mancha -as todas as manhãs,
com suas ásperas mãos
de sangue e romãs
e assim elas repousam em modelo cativo,
sob o grunhido das vozes da selva,
no grande atelier da alma,
seu bosque nativo,
no delírio entre luzes e cores,
marchetadas, também, pela alvura
dos lençóis das telas.
Escarlates, púrpurinas, indóceis,
recolhidas, atrevidas, indómitas,
chorosas ou meninas,
elas são apenas as maçãs de Cézanne,
leveza e densidade em líricas nacarinas.
ele as modela entre tinturas e dores
com omagma do mundo,
respira a natureza morta
-Vida, te amo!
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