JULGAMENTO
As andorinhas cortam o céu, voam alto,
Aquele na meia tarde em suspiros senta,
Julgado e o julgo de que se lamenta,
Gera peito doído sempre em sobresalto.
Antes leve agora pesado e então,
Um agudo lamento de dentro d´alma,
Dura ficou e mesmo assim a calma,
Donde vem sabe, depois da reza o clarão.
Insiste sorriso que ameniza o momento,
Deixa-se apreciar a natureza sentir o ar...
A brisa do leste provocando um bem estar,
Não sente as intempéries do sofrimento.
Pensa e, pensando lembra de quem julga,
Cartilha do afoito que joga ressentimentos,
Se afoga na ância de seus pensamentos,
Mas nada vê, nada sabe e nada apaga!