AMBULANTE

AMBULANTE

Ambulante

Carrego a alma

Por mares nunca dantes navegados

Qual Seneca

Para quem não sabe onde vai

Até vento de popa atrapalha

E sigo ao sabor de ventos

Tempestades e calmarias

Até o chegar daquele dia

Em que serei deletado

Sem qualquer restrição

E qual outros milhares

Habitarei estrelas

Ou quem sabe

Apenas o chão

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 08/08/2015
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