AMBULANTE
AMBULANTE
Ambulante
Carrego a alma
Por mares nunca dantes navegados
Qual Seneca
Para quem não sabe onde vai
Até vento de popa atrapalha
E sigo ao sabor de ventos
Tempestades e calmarias
Até o chegar daquele dia
Em que serei deletado
Sem qualquer restrição
E qual outros milhares
Habitarei estrelas
Ou quem sabe
Apenas o chão