Paradigma
Sou o outro lado da renúncia enigmática
A parte cômica duma peça de terror
Sou a penumbra ofuscando a claridade
E a vaidade, do sorriso do ator
Sou paralelo debatendo a incoerência
Unanimidade na verdade do perdão
A inversão dos valores pragmáticos.
Analogia sem a lógica da razão
Sou decadente nessa busca inusitada
Por onde a fada, desconhece o bem querer
Qual similar do genérico do engano
Sigo profano pra zombar desse sofrer
Eu sou miúdo e cheio de convicções
Ainda assim, sou o tropeço da discórdia
Um paradigma que se entrega ao burburinho
Pra ser sozinho, no outdoor ou na moldura.