LAVRA LIBERTINA

O mar resvala a língua

sobre a areia,

cio permanente

entres os astros distraídos.

Alvorada e

crepúsculo se alternam

sobre a abóbada dessa alcova

ardente.

A areia em afável entrega,

e o mar com sua lúbrica

língua salgada

segue em sua lavra libertina.

Enzo Carlo Barrocco
Enviado por Enzo Carlo Barrocco em 07/08/2015
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