Desvarios do Destino
A toda segue reta sem demora.
O tato titubeia achando certas suas arestas.
Cabisbaixo me encolhe o peito,
Tantos ais, tantas dores, árduo mundo.
A tormenta do balançar dos ventos
Trazem consigo o perfume de outrora.
Canto mudo, planos transparecem rotos sonhos.
A imensa nuvem tíbia, suga da pele a morbidez e
Energiza com o passado a paranóia do pensar.
Poesia, minha última fuga,
Minha amiga e companheira,
Consola-me, comove-me, traciona-me.
Os desvarios do destino me assaltam o corpo,
Me fazem fixar os pés onde antes estavam.
As luzes aos poucos se apagam, apagam, apagam, apagam... Escuro.