Jambozeiro bravo

Jambozeiro bravo...

Quanto infortúnio exala...

Agressão tão cheio de desagravo

Pé de urtiga...

Quanto prazer na briga...

Alimenta-se na intriga...

Cicuta débil...

De sentimento estéril...

Doente e senil...

Mamona cheia de fel...

De palavra amargosa...

Desejar o mal...

Só mostra quão é rancorosa...

Enxerte...

Plante a hortelã...

Saboreie a mente sã...

Adube a erva cidreira...

Nebulize da ventura...

Plante...

A cana de açúcar...

Enche-se do melaço...

Quem sabe se revigore desse doentio cansaço....

By Marcos Lopes (Alquimista das letras)
Enviado por By Marcos Lopes (Alquimista das letras) em 06/08/2015
Reeditado em 06/08/2015
Código do texto: T5337348
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