A CÁTEDRA DO MERIDIANO
A CÁTEDRA DO MERIDIANO
Sonho fugitivos
a tarde acordava
porque andava
tão rápido no escuro
sem medo de nada
olhava atrás
o que atrai já estava
consigo
“o amigo devoto
das masmorras”
onde horas devolutas
pastava suas balbucias
astúcias copiadas dos livros
ficou cansado
das outras
queria ser a sua
queria ter a sua
óleo de balsamo
vicerado
em cima da mesma cama
a dama deusa da chama
ela não ama o demônio
escondido
ela não mata a sede
na fome do bandido
ela não quer o elegante
defunto
caminhando indiferente
do presente
que olha poeiras
e asneiras desenhadas
“que o asco sem demora
precisa tatuar sua sede
nas paredes do muro
de quem olha pra
baixo
de quem olha os cachos maduros
contendo vozes aladas
chamando caladas
não diga nada
apenas beba meu sangue
eu conjuro com
as memórias adultas
da fábula”
d0s filhos enterrados
do desespero
do mal amado
sobre o túmulo
das flores trazidas
os ditos impuros
pelo ar temperado
pelo andar calcado
calculado
pela pele eterna cerne
marcada
um dia amanhece
sem a mesma fome
conhece outro nome
devora as sobras
reinantes do mesmo
p’ra ter o tédio
como remédio
e um elo covarde
assistindo a tudo
alça mãos carentes
no disfarce
minha face quer decorar
o estatuto da beleza
a estética compra
da estranheza
que fugas sonharão
vagalumes
no cume aparente dos anos
enquanto vamos
dormir pra sempre...
The CHAIR OF MERIDIAN
Dream fugitives
the afternoon wake up
because he was
so fast in the dark
afraid of nothing
looking back
what attracts ever was
with
"Devout friend
dungeon "
where unoccupied hours
grazed their balbucias
Wiles copied books
He got tired
other
wanted to be your
wanted to have their
Oil balm
vicerado
on the same bed
the lady Goddess calls
she does not love the devil
hidden
it does not quench thirst
the villain of hunger
she does not want the elegant
defunct
walking indifferent
this
looking dust
and designed blunders
"The disgust without delay
You need to tattoo its headquarters
the walls of the wall
who looks at
low
as you face the ripe bunches
containing winged voices
calling silent
do not say anything
just drink my blood
I conjure with
adult memories
Fable "
d0s children buried
despair
the beloved evil
on the grave
brought the flowers
the unclean said
by tempered air
the floor trampled
calculated
the eternal skin core
marked
one day dawns
without the same hunger
know another name
devours the leftovers
the same ruling
p'ra have boredom
as medicine
and a coward link
watching all
handle needy hands
in disguise
my face want to decorate
the beauty of status
aesthetics purchase
the strangeness
who dream dreams trails
fireflies
the apparent summit of the year
while we
sleep forever ...