Como o sol.
São assim minhas paixões a maltratar
Friamente a minha dolorida essência
Voam como se fossem turbilhões
Sempre a trilhar caminhos diferentes
Esperanças alimentadas e perdidas
Fazem parte do habitual da minha vida
Nas mortalhas ainda as lagrimas sentidas
Criam rosários infindos de sequências
Feridas entre abertas ainda exaurem
Lembranças que não consigo enlaçar
Horizontes novos e novas esperanças
Renascem nos olhares em braseiros
Apresentando-se como o sol na fimbria
Que desmaia com o crepúsculo em canções
Para fenecerem na orla enaltecida do oceano
Meus amores crepitam e morrem como o sol