O Hino de Guerra dos Elfos Saltadores

Não sabemos o que nos acontecerá amanhã

Quando no distante horizonte o Sol

Abrirá as portas da terrível Guerra de Mil Anos....

Se venceremos?

Ou se morreremos todos com nossos sonhos pueris?

Nem sabemos se haverá flores na primavera...

Se por mais uma vez veremos os nossos...

Que em terra distante deixamos...

Para por eles lutar até o último veio de sangue...

Muitos já não estarão mais aqui amanhã...

Quando a voz se sumir no berço dos vales...

Muitos serão consumidos pelas chamas vindas da abóbada celeste...

Muitos chorarão a perda do amigo querido,

Companheiro de trincheira e espada...

Muito sangue será derramado...

Para que nossas crianças continuem a viver...

Mas a velha canção voltou a ser cantada

Pelos cegos infantes da planície de Elêusis...

E essa melodia mudará para sempre

A história de nossas gerações...

A guerra começou para todos...

E todos já estão condenados a sentir seus horrores impronunciáveis...

Ninguém poderá se ausentar das armas...

Porque os Anjos virão do céu para destruir nossos sonhos...

Vejam como suas setas apontadam ameaçadoramente para as virgens,

Para os inocentes infantes que brincam nos verdejantes campos...

Vamos guerrear pelos nossos filhos...

Proteger nossas famílias, nossas virgens...

E a velha canção voltará a refluir também das árvores...

Das águas, do centro da terra, das fogueiras colocadas nas tendas...

Das nuvens no uivo dos dragões...

A Senhora dos Elfos está conosco...

Sua canção guiará nossos espíritos até a morte...

Para que possamos viver

Até o derradeiro instante com a Glória dos guerreiros divinos...

Soldados, braços erguidos para o céu,

Asas abertas para o vôo...

E Coração pronto para morrer por nossos sonhos...

Vamos guerreiros da esperança,

Porque acima de tudo, ainda há a Liberdade...

Amael Alves Rabelo Júnior
Enviado por Amael Alves Rabelo Júnior em 19/06/2007
Reeditado em 20/06/2007
Código do texto: T532859
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.