O inoportuno
Hoje o sofrimento quis visitar-me,
ao ouvir as batidas na porta,
perguntei quem era.
Resposta alguma obtive.
Fingi não ouvir,
insistiu nos chamados,
não tive remédio, senão
abrir a porta para ver quem era.
Foi aí então, que o sujeito insistiu entrar,
não permiti, fechei a porta.
Do lado de fora continuou o falatório.
Abri a janela e disse:
- se manda daqui, tenho mais o que fazer.
Se continuar me perturbando, vou chamar a polícia.