O Indigente
Botou a boca no mundo!
Correu,Gritou,
Mas o cansaço...
Esvaia-se desolado.
Sentia-se deslocado,
Colocado de lado,morto!
Morreu sufocado pelo peso dos ideais,
Abandonado, abandonou a vida.
Esvaziou sem finalidade,
vida que o deixou seco,
Que lhe deu apenas ossos,
E a vida extinguiu-se.
Extinguiu-se até a última gota,
E sem providencias e previdência,
Parou... e morreu....
Poderia ter sido em qualquer lugar,
Mas foi atrás de uma mesa de bar,
Encontrado em um hospital como indigente.
Morto!
Sem consideração,
Sem finalidade.