O Indigente

Botou a boca no mundo!

Correu,Gritou,

Mas o cansaço...

Esvaia-se desolado.

Sentia-se deslocado,

Colocado de lado,morto!

Morreu sufocado pelo peso dos ideais,

Abandonado, abandonou a vida.

Esvaziou sem finalidade,

vida que o deixou seco,

Que lhe deu apenas ossos,

E a vida extinguiu-se.

Extinguiu-se até a última gota,

E sem providencias e previdência,

Parou... e morreu....

Poderia ter sido em qualquer lugar,

Mas foi atrás de uma mesa de bar,

Encontrado em um hospital como indigente.

Morto!

Sem consideração,

Sem finalidade.

Teresa Cristina Monteiro
Enviado por Teresa Cristina Monteiro em 29/07/2015
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