a lua mais pura

costumava cantar para as estrelas

rimas baixinhas – para não acordar a lua

a inspiração repleta de mesuras

então – sonhava poesias futuras

tremia o lábio – quase pedia

inquietos – os anseios recorriam

para assinalar a loucura

da boca encarnada – a lua mais pura

a única e necessária doçura