Meu canto

Com o coração apertado

Dou um nó na garganta

Pego cinco notas, amarro

E com “dó” ela canta

Pode ser um de tristeza

Ou um choro de alegria

Um copo posto à mesa

Dar mais sabor à melodia

Um “sol” eu aqui arranjo

E levo junto para o “lá”

Toco fundo no meu banjo

Faço os versos ecoar

Não aprecio o “mi mi mi”

Cantado em alguma canção

Mas, sim, gosto de emitir

Casos de amor e de paixão

Sem apelar pro sofrimento

Construo a minha partitura

Sem haver apenas lamento

Propago certas aventuras

Esta serve para o momento

E pra ser ouvida nas alturas

É pra lembrar do sentimento

Com várias doses de ternura

Uma ode a uma bela mulher

A qual já foi minha um dia

Então dou um sustenido “ré”

E assim sonorizo a poesia

É com minhas composições

Que conto e canto o que vivi

Produzo diversas canções

Externo o meu pessoal existir

Junto todas as notas musicais

E faço uma sonora harmonia

As histórias dum louco rapaz

Sou eu quem faz a autoria