KD TU?
Não me chame, menino
que eu venho!
Não me cante, que eu danço!
Danço, me rasgo, me viro pelo avesso!
Garoto travesso!
Mestre de letras que encantam...
Fascinam!
Coloquei sua lembrança,
sua presença,
num quadro emoldurado
"pendurado" na sala
da minha memória!
Impossível não entrar no passado
sem notar sua presença
e sem, contudo, não admirá-lo!
Por sorte... pintura abstrato...
Podem todos conhecer minha vida,
meu passado,
mas NINGUÉM haverá de decifrá-lo ali
pendurado, emoldurado, perpetuado em cores
VIBRANTES
na minha sala de memórias!
E quando, do nada, lhe ouço me chamando
- KD TU?
Volto correndo ao passado-presente
RISONHA respondo:
- AKI, 20 V 100 D mora!