Tarde vazia
 
 
A minha vida segue
No rumo do vazio
Sigo o vento à toa
Sempre na contramão
E canto uma cantiga
Sem sentido e arcaica
Lembro palavras soltas
Que formam versos cá dentro
E tudo cabe em mim
Sigo inquieta e deformo a solidão
Logo planejo um cenário poético
Penso e acho que vivo
Em devaneio
E no espelho interno
Aparecem partes das abstrações
Nas artes que abrigam
Todas as formas dispersas
Entro na noite
Falo palavras escuras
Em um mundo tão estranho
Estou sozinha
Tanta paz na madrugada
E o meu amor não vem
Ainda me aborreço com o tempo
Que deixa a chuva cair
Enquanto durmo por trás das árvores
E em vida aguardo
A luz do sol em raios




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Gernaide Cezar
Enviado por Gernaide Cezar em 27/07/2015
Reeditado em 16/08/2015
Código do texto: T5325544
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