PRISMA DO OLHAR
Queria poder gritar ao meu redor,
Com palavras absolutamente certeiras,
Com argumentos infalivelmente convincentes,
Que o viver é definitivamente simples e saboroso.
Dizer que o amargor dos dias é ilusão,
O desespero é simplesmente destempero,
A tristeza tão somente construção do pessimismo,
O desamor unicamente desgaste da exigência exacerbada.
Queria poder propagar aos ventos,
Que a ganância é o câncer do bem viver,
A sede do poder tão somente a cirrose da alma,
Querer mais do que se pode comer é a úlcera do espírito.
O pesar é que meus olhos e sentidos,
Aos olhos dos humanamente pobres doentios,
Só enxergam as bobagens que a poesia me mostra.
Meus olhos colhem a seiva confortante do viver,
Meus sentidos usufruem da graça de estar vivo.
Aos pessimistas resta a fortuna das migalhas dos lamentos.
Queria poder gritar ao meu redor,
Com palavras absolutamente certeiras,
Com argumentos infalivelmente convincentes,
Que o viver é definitivamente simples e saboroso.
Dizer que o amargor dos dias é ilusão,
O desespero é simplesmente destempero,
A tristeza tão somente construção do pessimismo,
O desamor unicamente desgaste da exigência exacerbada.
Queria poder propagar aos ventos,
Que a ganância é o câncer do bem viver,
A sede do poder tão somente a cirrose da alma,
Querer mais do que se pode comer é a úlcera do espírito.
O pesar é que meus olhos e sentidos,
Aos olhos dos humanamente pobres doentios,
Só enxergam as bobagens que a poesia me mostra.
Meus olhos colhem a seiva confortante do viver,
Meus sentidos usufruem da graça de estar vivo.
Aos pessimistas resta a fortuna das migalhas dos lamentos.