Clamores da Imprudência
Clamores da Imprudência
Dardos lançados, palavras envenenadas
Nos clamores da imprudência, ao léu
Consumindo o amor, amargos como fel
Enquanto as consequências são negligenciadas
Imersos na bruma sinistra... Perdidos
Cegos pelo rancor, imersos em tristeza
Profanam a mente com vasta sordideza
Palavras retornam corações corrompidos
Palavras ferinas o prelúdio à arrogância
Dos intolerantes e renitentes ofensores
Das vis interlocuções, são os Pecadores
Abrindo suas bocarras, pragas da ignorância
Ah! Do som que reproduz o ferido lodaçal
Das significações vibráteis da maledicência
Afogados em lama por sua incongruência
Transformando-se assim em criatura bestial
Eduardo Benetti