redemoinhos de equívocos
seguindo equívocos
seus ecos
seus sopros
seu desbobrar-se
na eternidade
a dentro
como um furação de mim
nos espelhos
dos redemoinhos,
das ventanias,
dos sopros oníricos
dos vendavais delirantes
como farpas de mim
esticadas nos novelos de arames
do destino destraçado
na silhueta alheia
dos absurdos coloniais
estreitos e vulneráveis
como os caminhos oriundos
das teimosias que me abastecem
como um marginal
à beira dos meus abismos
infinitos
proscritos
como os úteros que geram estrelas
e gozam a vida
como as passarinhos
que cantam à beira dos rios
existentes nos sues sonhos de menino